Uma vez veio alguém, alguém que
eu não soube amar, pior, não soube me deixar ser amada. Nunca fluiu. Não me
lembro de nenhum período superior a um mês de entendimento. Acho que foi medo,
muito medo. Porque talvez, fosse de verdade, e pra sempre. E muitas vezes na
vida a gente tem medo que dê certo, por que se der certo, aí a gente já não
sabe o que vai fazer depois. Ou medo de que de tão certo, dê errado.
E
assim foi. Deu errado. Como só podia dar. Desde o começo. Mas foi a história mais
intensa que eu vivi, dessas que fazem a gente acreditar que a vida é realmente
“som e fúria”, poucas vezes paz.
4 comentários:
Fau...bela introdução em off para um roteiro...bjusss Patti
Gostei demais!!!
Esbanja sensibilidade...a percepcao do que é sutil em nós...os impetos secretos que impulsionam certas vontades, bem como o resultado de ceder ao tal medo do eterno, do sonhado. Nosso lado autodestrutivo...
beijinho, Fau.
Realmente, bem pensado, Patty... Vou ver se desenvolvo um roteiro.
Obrigada pela ideia.
Becca, você achou tanta coisa num texto tão pequenininho, que bom!!! rsrs
Abraços,
Lembrei do Cazuza: "Tem o certo. Tem o errado. E tem todo o resto.."
rs
Nessas horas eu penso: Se der certo, vou reconhecer a minha estrada. Cada ponto. Cada esquina. Cada vírgula. Mas, se não acontecer o tão certo e esperado é porque,
inevitavelmente, não acreditei no meu próprio caminho.
Um beijo.
Postar um comentário