Uma vez veio alguém, alguém que
eu não soube amar, pior, não soube me deixar ser amada. Nunca fluiu. Não me
lembro de nenhum período superior a um mês de entendimento. Acho que foi medo,
muito medo. Porque talvez, fosse de verdade, e pra sempre. E muitas vezes na
vida a gente tem medo que dê certo, por que se der certo, aí a gente já não
sabe o que vai fazer depois. Ou medo de que de tão certo, dê errado.
E
assim foi. Deu errado. Como só podia dar. Desde o começo. Mas foi a história mais
intensa que eu vivi, dessas que fazem a gente acreditar que a vida é realmente
“som e fúria”, poucas vezes paz.