Se tu soubesse a importância que dou ao que me dizes. Talvez ficasse mudo.
Mas, talvez eu desse igual importância ao teu silêncio.
E tu continuarias sem saber...
POÉTICA DO COTIDIANO
Textos, Frases, Cartas, Poemas, Canções, Diálogos, Interrogações... Todas as palavras que preenchem o nosso dia-a-dia... com muita poesia!
sexta-feira, junho 17, 2011
segunda-feira, junho 13, 2011
Me encante
"Poeminha do Neruda aproveitanto o clima romântico que está pairando no ar!" rsrs
Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar…
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser…
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos…
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar…
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar…
Me encante com suas palavras…
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade…
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com o seu primeiro namorado…
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva….
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre…
Mas, me encante de verdade, com vontade…
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias…
Pelo resto das nossas vidas!!!
Pablo Neruda
Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar…
Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso,
Gostoso, inocente e carente.
Me encante com suas mãos,
Gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.
Me acarinhe se quiser…
Vou fingir que não entendo,
Que nem queria esse momento.
Me encante com seus olhos…
Me olhe profundo, mas só por um segundo.
Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar,
Não tivesse conseguido te encantar…
E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar…
Me encante com suas palavras…
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos,
E depois me diga o quanto te encantei.
Me encante com serenidade…
Mas não se esqueça também,
Que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.
Me encante com uma certa calma,
Sem pressa. Tente entender a minha alma.
Me encante como você fez com o seu primeiro namorado…
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.
Me encante na calada da madrugada,
Na luz do sol ou embaixo da chuva….
Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre…
Mas, me encante de verdade, com vontade…
Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias…
Pelo resto das nossas vidas!!!
Pablo Neruda
domingo, junho 05, 2011
ALMA GÊMEAS – PARTE III
Ele foi embora pensativo, lembrando daquele brilho nos olhos que ele nunca mais encontrou em outra garota. Amou muitas mulheres, nunca fora amado da maneira que esperava. Quem sabe aquela menina a quem ele deixara esperando naquele banco do colégio há vinte anos atrás fosse realmente a sua Alma Gêmea?
Naquela época ele não percebeu ou não tivera a coragem de realizar o seu destino, porque as vezes essas coisas assim intensas e profundas, dão medo. Juntar nossa Alma a de outro Ser pode ser perigoso e para sempre.
E agora era tarde.
Chegara em casa, logo ao abrir a porta as crianças correram a seu encontro, abraçando-o pelas pernas, eram ainda pequeninos. A esposa que colocava a mesa para o jantar sorriu-lhe suavemente como fazia todos os dias.
Tomou um banho, jantou sem muito entusiasmo, assistiu o Jornal Nacional e foi deitar-se, como fazia todos os dias. Ao acordar, pensou no encontro do dia anterior como se tivesse sido um sonho, um bonito sonho. Mas, ele escolhera acordar e ir pro trabalho como fazia todos os dias.
Talvez, tudo não tenha passado mesmo de um sonho.
sábado, junho 04, 2011
AMADURECÊNCIA*
Chega o dia em que nos damos conta do quanto é bom amadurecer. Dá importância às coisas certas, ter motivação para as coisas boas e persistência nos nossos desejos. Deixando de lado as birras de criança e percebendo que o mundo é muito maior que a circunferência do nosso umbigo e que há algo mais nos esperando lá fora. Daí vem a necessidade de nos abrirmos, sair do casulo e deixar desabrochar a borboleta que há em nós, aceitando suas cores e formato, o ritmo que bate suas asas e acreditar, que pode até não parecer, mas em tudo há um coração.
Amadurecência* - Nome inspirado na canção do Teatro Mágico, confiram a letra abaixo:
A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga.
Bom...
Na verdade é o medo.
Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude
uma alteridade disfarçada...
Inquilina de todos os nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai
O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções.
Abordo demônios e manias
Flagelo-me
Exponho cicatrizes
E acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção!
E a tensão que parecia nunca não passar,
?O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...?
Harmonizar o tom.
Movimento, som
Toda terra que devo doar!
Todo voto que devo parir
Nunca dever ao devir
Nunca deixar de ouvir...
com outros olhos!
Composição: Fernando Anitelli
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